
Se achas difícil viver, carregar o teu corpo, viver a tua vida, imagina controlar a vida de todas as pessoas. Sim, é esse o meu trabalho.
Não durmo. Não descanso. Não paro. Mal tenho tempo para fumar um cigarro. De século em século, talvez. O tempo, é, talvez, um mero substantivo abstracto.
Quero revelar-te um segredo: a famosa ponte secreta que um dia Einstein proclamou. Mas antes, caro pequeno Deus, quero que saibas que Einstein está junto de mim, a trabalhar para mim. Foi uma das minhas melhores obras-primas. Admito. Sei a fórmula com a qual o criei. Só não o quero repetir nos próximos tempos, pois receio o fim da humanidade que tanto me idolatra.
Ora bem...
A Ponte de Einstein-Rosen, ou Buraco de Verme, é uma hipótese avançada pelo génio de Einstein, de um túnel no espaço-tempo que tem vindo a ser estudada a sério nas últimas décadas.
É sabido, pelos cientistas terrenos, que a segunda dimensão é um "aglomerado" de infinitas primeiras dimensões, assim como a terceira dimensão é um "aglomerado" de infinitas segundas dimensões. Assim, os cientistas puderam imaginar que o tempo é um "aglomerado" de terceiras dimensões.
Eu, como Deus, digo-o e explico-o: Quando temos uma recta, para formar um plano, basta avançar verticalmente ou horizontalmente, registrando todas as linhas formadas. O mesmo ocorre quando queremos um cubo, por exemplo: basta avançarmos em profundidade, registrando todos os planos formados. O mesmo ocorro, naturalmente, com o tempo. Cada instante que passa é registado e em seguida, passa-se ao instante seguinte. O problema está em descobrir em que direcção o tempo avança.
É sabido, pelos cientistas terrenos, que a segunda dimensão é um "aglomerado" de infinitas primeiras dimensões, assim como a terceira dimensão é um "aglomerado" de infinitas segundas dimensões. Assim, os cientistas puderam imaginar que o tempo é um "aglomerado" de terceiras dimensões.
Eu, como Deus, digo-o e explico-o: Quando temos uma recta, para formar um plano, basta avançar verticalmente ou horizontalmente, registrando todas as linhas formadas. O mesmo ocorre quando queremos um cubo, por exemplo: basta avançarmos em profundidade, registrando todos os planos formados. O mesmo ocorro, naturalmente, com o tempo. Cada instante que passa é registado e em seguida, passa-se ao instante seguinte. O problema está em descobrir em que direcção o tempo avança.
Vamos supor que o tempo avance na direção x, o buraco do verme existe ao lado da recta "traçada pelo tempo" (o que até poderíamos chamar de destino) e, não tendo uma realidade a atravessar esse buraco, poder-se-á caminhar livremente por ele.
A questão é lógica. Simples, até. Porém, eu não posso dar todas as respostas: tenho receio de que a tua vida ficasse desprovida de sentido.
Procura que encontrarás. Estarei, naquilo que chamas futuro, à tua espera.