sexta-feira, 23 de março de 2007

REM: o descanso dos deus...



Os Sonhos Lúcidos...
Os sonhos lúcidos acontecem geralmente durante o sono REM.

Quero que saibas, caro humano, que o sono não é um estado uniforme, mas é caracterizado por uma série de estágios (1,2,3,4 e REM) que se distinguem por certas características fisiológicas. O sono REM, abreviatura de "Rapid Eye Movement" (ou Movimento Rápido dos Olhos), é pronunciado como se escreve, e não como se pronuncia aquela banda de música, os "R.E.M.".
Os estágios de 1 a 4 são muitas vezes agregados sob o rótulo de sono não-REM (NREM). Os estágios 3 e 4 são também chamados de sono "delta", devido a grande quantidade de ondas cerebrais de baixas frequências que são produzidas.
Apesar disto ser uma grossa redução da complexidade de eventos fisiológicos e mentais que acontecem durante o sono, pesquisas têm demonstrado que muitos sonhos lúcidos vívidos ocorrem no sono REM. Este estágio é caracterizado por uma actividade cerebral com baixa amplitude nas frequências das ondas cerebrais, supressão do tónus muscular "esquelético", movimentos rápidos dos olhos, e ocasionalmente, pequenas contracções musculares. Os ciclos dos estágios do sono repetem-se durante toda a noite. O primeiro período REM acontece normalmente depois de um período de sono delta, aproximadamente 90 minutos depois do sono começar, e dura entre 5 e 20 minutos. Os períodos REM ocorrem a cada 90 minutos durante toda a noite, com o último período REM a acontecer em intervalos curtos e muitas vezes sendo longo, algumas vezes durando mais de uma hora.
A maior parte do sono REM acontece na segunda metade da noite. Como é que podem saber que o sonho lúcido acontece no sono REM? O especialista Dr. Stephen LaBerge e seus colegas da Universidade de Stanford, provaram isto através de sinais deliberados, com o movimento dos olhos, dados por sonhadores lúcidos durante o sono REM. A maioria dos músculos do corpo estão paralisados no sono REM, para evitar que realizemos com nosso corpo aquilo que sonhamos.

Contudo, como os olhos não estão paralisados, você, humano, move deliberadamente os olhos "oníricos" no sonho: os seus olhos físicos mexem-se também. Agora a questão... o que é o sonho afinal?
Medite.

Falei nisto para que tenha noção de que não existe nada que não tenha uma resposta lógica. Mesmo a tão perfeita existência dos humanos seguiu uma lógica. A minha lógica. O meu segredo.

Não lhe darei já a resposta, porém um dia responderei a essa pergunta.
Promessa de Deus.

Bush e Bin Laden, diabos?



Antes de ler, caro humano, quero que saiba que não vai perder o seu tempo, apesar de porventura lhe parecerem palavras demasiadas para se exprimir algo tão simples. Mas não se esqueça que daqui fala Deus. Eu sei do que estou a falar.
Quero falar sobre a pseudo-terrorista Al-Qaeda.
Oiça-me com atenção.
Quem criou a Al-Qaeda? Os EUA usaram os talibãs para expulsar os soviéticos do Afeganistão. O anti-cristo de nome Bush, através da sua empresa Arbusto Energy, estabeleceu negócios de e pelo petróleo com vários membros da famílai Bin Laden.
Agora a pergunta: como serve a Al-Qaeda para influenciar as vidas humanas e a economia mundial ( preço do Petróleo)?. Após o 11 de Setembro que daqui do céu não consegui evitar, a Al-Qaeda tornou-se mundialmente famosa. O nome significa “A Base”. Segundo a versão oficial, esse grupo terrorista teria sido fundado em 1987 ou 88 pelo famoso Bin Laden. Existem muitas coisas que não batem certo, relativamente á Al-Qaeda; muitas coisas igualmente sem sentido. Irei abordar aqui. Podem ter a certeza que Al-Qaeda vai influenciar as vossas vidas, mas não como se pensa. Os EUA usam a Al-Qaeda para justificar tudo, para justificar a “guerra contra o terrorismo” , a Invasão do Iraque, a subida dos preços do petróleo e muito mais que por aí virá! Algo que se reflecte nos bolsos de todos vós. Eles, desde 2001, lançam “alertas” de eventuais ataques, mantendo a população americana sob constante guerra psicológica, ou, se preferir, controle mental. Em Setembro de 2001, a Al-Qaeda atacava o WTC e de repente tornava-se numa ameaça a nível mundial.
Sabendo que o atentado do wtc tem muitas inverdades, muita conspiração, e serviu de lançamento para a luta contra o terrorismo, como poderemos acreditar que foi a Al-Qaeda a realizar tal atentado? O que ganha a Al-Qaeda com as mortes de reféns jornalistas, de várias nacionalidades? Nada. Mas os EUA assim poderão ter apoio doutros países, cujos cidadãos reféns foram mortos. Eis a questão. Mais tarde surge um vídeo de um americano decapitado, que se comprovou ser uma video-montagem! Mais e mais mentiras…
Mas veremos como tudo começou.
Os Estados Unidos apoiaram os talibãs. Os Eua têm interesses no Afeganistão, não só pelo negócio do ópio (80% do ópio a nível mundial vem do Afeganistão) mas também porque querem construir lá um oleoduto e gásoduto. O Paquistão e Afeganistão suportam cerca de 60% da droga que é enviada para os Estados Unidos. Segundo o relato histórico oficial, os Soviéticos invadiram o Afeganistão em meados de 1979. Entre 1982 e 1992 os Estados Unidos, através da Cia, apoiaram cerca de 100.000 radicais islâmicos (de 40 países islâmicos) que se uniram para expulsar os soviéticos. Conseguiram expulsar os russos, com apoio dos Eua, isto é sabido em todo o mundo e notificado em inúmeros jornais. Mas aí entra a Cia (Central Intelligence Agency) que apoiou a Jihad (guerra santa) em conjunto com o ISI do Paquistão (Inter Services Intelligence). Os Estados Unidos injectaram então cerca de 6 biliões de dólares no Afeganistão, em armamento, treinos, etc. Mas os Eua dão alguma coisa a alguém?
Os talibãs foram muito úteis aos Eua para expulsar os inimigos russos. Porém, a verdade é um pouco diferente, os Estados Unidos provocaram os soviéticos para que esses invadissem o Afeganistão. A invasão soviética deu-se em Dezembro de 1979, mas em Julho de 1979 (5 meses antes) o presidente Jimmy Carter assinou a famosa directiva para o apoio aos afegãos contra soviéticos, de acordo com declarações de Zbigniew Brzezinski, conselheiro de segurança do presidente. Uma operação secreta da CIA “empurrou” os soviéticos para a armadilha dos talibãs. Ou seja, os EUA, de algum modo, queriam arrasar os soviéticos e, quando eles se dirigiam para o Afeganistão, os EUA, meses antes, já preparavam a guerra contra eles, usando os talibãs muito bem treinados e armados, injectando ainda os tais 6 biliões de dólares.
Os talibãs conheciam bem o terreno do Afeganistão, eram os homens indicados.
Agora a outra questão desta história:
O jornal New York Times noticiou a 15/9/2001 que pelo menos sete dos “pilotos suicida” do 11 de Setembro foram treinados em bases militares dos Eua. Bin laden foi para o Afeganistão em 1980, especialista em recrutar e treinar milícias mujaidins. Ele, que curiosamente, foi também treinado pela Cia. Sabe-se que a família Bush tem negócios de armamento e petróleo com a família Laden, por isso é que as declarações “oficiais” do Pentágono sempre diziam que Bin Laden não tinha contacto com a família, que era um renegado. O que é falso. Nesta televisão do tamanho do Cosmos, eu rio-me com o ridículo que certas coisas chegam. Bin Laden mantém laços com a família e a sua fortuna estima-se em cerca de 300 milhões de dólares. Contudo, deve ter muito mais.
Bush e família Laden- Negócio de petróleo:
Em 1979, o primeiro negócio de Bush era a “Arbusto Energy” (arbusto é Bush em espanhol), James Bath um amigo proximo da família apoiou-o com 50 mil dólares, ficando com 5% de acções. James era representante de negócios de Salem Bin laden, nos Eua, (Salem é um dos 17 irmãos de Bin laden). Bush teve algumas empresas nos últimos anos e faliram todas. Bush (pai) enquanto presidente fora também director da CIA. Para invadir o Iraque, os EUA usaram inicialmente alguns argumentos, alegando que haviam ligações entre Iraque e Al-Qaeda, o que é falso.
Saddam sempre foi inimigo de Osama Bin Laden. Eu sei o que digo. Tão verdade quanto o Saddam estar vivo (sim, Saddam tinha 5 sósias na sua vida e um deles terá, seguramente, morrido em vez dele). Assim como Bin Laden, cujo é o homem mais procurado do mundo, quando Bush sabe onde ele está mas não pode fazer mal ao seu amigo. Pode sim, controlar o medo do mundo com a sua fama.
Outra questão:
Como a Al-Qaeda (organização encoberta da CIA) vai influenciar as vossas vidas? Daqui para a frente, na tv, irão ouvir sempre “alertas” de perigo e claro, ainda vão ocorrer alguns atentados, sempre em nome da Al-Qaeda como referência. Após o atentado em Khobar, o preço do petróleo atingiu máximos históricos, tudo por causa das “ameaças” da Al-Qaeda. Toda esta especulação faz subir o preço da gasolina, que todos vós (em todos os Países) vão sentir na carteira gasta e antiga. Cada vez mais vos ressentirão no final do mês, das despesas com a gasolina. Cada dia que passa, o mundo estará mais em crise. Como consequência disso, todas as transportadores de bens e alimentos, face ao preço dos combustíveis, aumentam o preço: assim, os humanos terâo bens e alimentos cada vez mais caros! Além disso, esta crise do petróleo afectará a economia dos países europeus. Basta algum americano da Casa Branca berrar “A Al-Qaeda vai atacar!” e é o suficiente para o mundo inteiro entrar em crise e o petróleo subir de preço, já viram?!
Tudo não passa de um jogo de interesses. As grandes multinacionais produtoras de petróleo querem lucar com os aumentos. Reparem em Portugal a Galp, Shell e Bp subiram mais de 15 vezes o preço, e continuam a subir 1 cêntimo, aumentam umas 15 vezes o preço e depois baixam 1 ou 2, voltando a subir. É incompreensível como a Galp aumenta aqui o preço (devido ao aumento do preço de petróleo) mas em Espanha têm um posto onde a gasolina é 14 centímos por litro mais barata! A crise só afecta certas zonas? Devem recordar-se também que a família Bush, Laden e o grupo Carlyle têm negócios de petróleo. Eles adoram a subida dos preços, lucram biliões de dólares e, quando quiserem mais basta dizer “a Al-Qaeda vai atacar”.
Vocês, queridos humanos, estão, sem saber, a financiar a guerra: todos vós, ao pagarem combustíveis cada vez mais caros e, consequentemente, o gás doméstico também, estão contribuindo para que essas empresas lucrem biliões de dólares.
A Guerra no Iraque (que custa triliões de dólares por ano ) é financiada pelo dinheiro que eles lucram com o aumento do preço de petróleo. Eles têm que pagar aos homens e pagar os tanques de algum modo! E dentro de um ou dois anos ficam com o petróleo Iraquiano (11% das reservas mundiais) . Então aí, vocês vão pagar o petróleo que eles exportam para cá, e pagarão ao preço que eles quiserem.
Isto não é um aviso. É uma realide inevitável.
Só queria, caro humano, que tivesse noção disso.
Porque o mundo, esse mesmo que eu tão perfeito criei, está a tornar-se num infinito de imperfeições.
Tenho dito.

segunda-feira, 19 de março de 2007

A Área 51, os Ets e Bob Lazar...


Caro humano:

Já ouviu falar sobre uma tal de Área 51? Sabia que se tratam de instalações militares secretas do governo americano que ocupam uma área equivalente ao tamanho da Suíça, mas que não existem, simplesmente, no mapa dos Estados Unidos? Comenta-se que lá estão mantidos nove discos voadores que se acidentaram no vosso planeta e que continuaram intactos, além de terem sobrevivido vários Ets.

Área 51.

O nome reconhecido mundialmente quando se fala da Base Aérea de Groom Lake, que também é chamada de "Terra da Fantasia" ou "A Fazenda". Situa-se a 190 Km a Noroeste de Las Vegas e sua existência só foi admitida pelos americanos em 1994. Até então diziam que tudo não passava de uma "lenda". Ainda hoje o acesso só foi possível num limite a dezenas de quilómetros da base, que é muito bem vigiada por terra e por aqui, pelo céu. Tudo porque é lá que são desenvolvidos e testados armamentos secretos dos EUA desde 1954. Dizem até que os americanos aproveitaram-se dos Ets que mantêm prisioneiros para tentar fabricar um disco voador.

O famoso "avião invisível" teria sido construído lá.
Diariamente 500 pessoas, entre técnicos, pessoal de apoio, cientistas e militares embarcam no Aeroporto de Las Vegas com destino ao local, num avião Boeing sem qualquer tipo de identificação.

Isto, para falar de uma personagem divina que está para sempre e invariavelmente, ligado a toda esta polémica humana.

Bob Lazar.

Embora os crentes em Et´s (outra das espécies que criei tal como vos criei) tenham ouvido falar da existência da Área 51 desde os anos 70, foi somente no começo de 1989 que se soube detalhes do local, através de revelações surpreendentes (e não confirmadas até hoje) de um homem que havia trabalhado no local durante cinco meses e que teve contacto com pelo menos um dos discos voadores apreendidos naquela base militar.
Robert "Bob" Lazar, hoje na casa dos quarenta, concedeu uma entrevista a um programa de televisão, revelando a existência dos discos voadores apreendidos e dos vários Ets prisioneiros no local. Informou detalhes técnicos de como uma das naves extraterrestres seria impulsionada, afirmou as suas medidas, possíveis combustível e outros dados, dizendo também que ele era um dos 22 engenheiros que pesquisavam a tecnologia dos Ets na Área 51. "Bob" disse que só decidiu revelar ao mundo o que sabia por estar a ser ameaçado de morte. Contar tudo, seria uma forma de continuar vivo e protegido.
Na Área 51, segundo Lazar, são armazenados sarcófagos metálicos que contém alienígenas mortos.

Outros porém, estão vivos.
Acredito que os humanos acreditam em Ets. Pontifico que eles existem: são, é, definitivamente, muito mais deselvolvidos ao nível da inteligência do que os seus companheiros universais, os humanos.

O Universo é um universo de segredos infinitos.

Um grão de areia numa praia é esta questão da Area 51: a realidade está, mais uma vez, diante de vós.

Não digam, caros humanos, que não foram avisados.

sábado, 17 de março de 2007

Vinho Mariani... O avô da coca-cola.


Sim, até aqui no céu se bebe Coca-Cola. Mas preferia uma garrafa de Mariani, do puro, sem misturas...


O Vinho Mariani é-te desconhecido, por certo. Mas na verdade, chamo-o desde à séculos de "Avô da Coca-Cola". Esta bela garrafa continha 0,12 gramas ou 64.8 mg de cocaína por litro. Três copos diários continham 2.16 gramas de cocaína por dia, o suficiente para uma pessoa se sentir "maravilhosamente bem". Era um estrondoso sucesso não só na Europa como nos Estados Unidos e, obviamente foi seguido por dezenas de imitadores, entre eles os que misturavam cocaína pura com vinho ordinário, de gosto amargo mas com maior efeito.
Uns juntaram-se a mim de tanto o beberem. O cérebro inundou-se.

Isto para dizer que a famosa Igreja Católica, aquela cujo Vaticano é a fonte, e que prega o meu nome como se eu fosse tremoços à venda, foi em tempos uma comunidade confessa admiradora deste vinho. Alucinante, sem dúvida. Acredito pois que as alucinações provocadas os fizessem crer que me tinham visto...


A verdade está diante dos teus olhos, caro súbdito... A Igreja é, quer queiras quer não, o espelho da tua alma. Não te obrigo a acreditar nessa igreja; muito menos em mim. Para acreditares em mim, basta acreditar em ti.

Só compreensível para um grupo restrito de mentes humanas...

O tempo existe na tua cabeça. Na minha existem tempos.
Se achas difícil viver, carregar o teu corpo, viver a tua vida, imagina controlar a vida de todas as pessoas. Sim, é esse o meu trabalho.
Não durmo. Não descanso. Não paro. Mal tenho tempo para fumar um cigarro. De século em século, talvez. O tempo, é, talvez, um mero substantivo abstracto.
Quero revelar-te um segredo: a famosa ponte secreta que um dia Einstein proclamou. Mas antes, caro pequeno Deus, quero que saibas que Einstein está junto de mim, a trabalhar para mim. Foi uma das minhas melhores obras-primas. Admito. Sei a fórmula com a qual o criei. Só não o quero repetir nos próximos tempos, pois receio o fim da humanidade que tanto me idolatra.
Ora bem...
A Ponte de Einstein-Rosen, ou Buraco de Verme, é uma hipótese avançada pelo génio de Einstein, de um túnel no espaço-tempo que tem vindo a ser estudada a sério nas últimas décadas.
É sabido, pelos cientistas terrenos, que a segunda dimensão é um "aglomerado" de infinitas primeiras dimensões, assim como a terceira dimensão é um "aglomerado" de infinitas segundas dimensões. Assim, os cientistas puderam imaginar que o tempo é um "aglomerado" de terceiras dimensões.
Eu, como Deus, digo-o e explico-o: Quando temos uma recta, para formar um plano, basta avançar verticalmente ou horizontalmente, registrando todas as linhas formadas. O mesmo ocorre quando queremos um cubo, por exemplo: basta avançarmos em profundidade, registrando todos os planos formados. O mesmo ocorro, naturalmente, com o tempo. Cada instante que passa é registado e em seguida, passa-se ao instante seguinte. O problema está em descobrir em que direcção o tempo avança.

Vamos supor que o tempo avance na direção x, o buraco do verme existe ao lado da recta "traçada pelo tempo" (o que até poderíamos chamar de destino) e, não tendo uma realidade a atravessar esse buraco, poder-se-á caminhar livremente por ele.


A questão é lógica. Simples, até. Porém, eu não posso dar todas as respostas: tenho receio de que a tua vida ficasse desprovida de sentido.


Procura que encontrarás. Estarei, naquilo que chamas futuro, à tua espera.

Chelsea: Homens da máquina reencarnação de mim, Deus: José. José Mourinho.


Não existem fantasmas, existe futebol de verdade. Humano, fora do campo.

Feito de máquinas, dentro dele. Pela inteligêncida dele. Falo do meu súbdito, José Mourinho. Sim, aqui do céu azul, vibro com aquele homem.


Stamford Bridge não é Anfield ou Old Trafford. Falta-lhe o peso histórico daquelas catedrais. O mesmo peso que tenho para os humanos.


Não tem à porta estátuas de mitos do passado, e mesmo os ténues sinais de outras eras foram engolidos pela babilónia dos tempos modernos, o Chelskie de Abramovich.


Dois mundos, duas épocas que se confundem tal como a Chelsea Village -hotel, restaurantes, condomínio e healht club- sufoca o bairro elitista. No meio, um Estádio de futebol que combina camarotes modernos com velhas bancadas de imprensa em madeira.


E uma equipa de futebol. O desporto rei do povo que criei.


Em campo, nunca mexe um nervo da face. Quando os jogadores olham para o banco e vêem o seu líder impassível, quase como se tivesse escrito um pacto sobrenatural com o destino, sentem que já ganharam o jogo mesmo que então o estejam a perder. É uma coisa que não se explica, sente-se. E o futebol, sobretudo os jogadores em campo, vivem muito de sentimentos.

(Eles pedem-me sempre que entram nas 4 linhas, para os proteger, os fazer ganhar, ou não os lesionar. Se assim fosse, e eu ligasse aos seus pedidos, o futebol dava sempre em empate.)


Os jogadores vivem de emoções. Sentir confiança ou medo. Serenidade ou nervosismo. O Chelsea do meu filho Mourinho, é um bloco de gelo. Para o bem e para o mal. Para o bem do seu sucesso desportivo, num tempo em que o futebol caiu no fosso da táctica como poção mágica da vitória. Para o mal dos amantes de outro futebol, aquele que nos faz levantar das cadeiras quando os jogadores pegam na bola.

Todo este mundo começa, porém, fora do relvado. Nesse outro espaço, onde também se joga, o reino dos blues é outro, moldado pela cultura do futebol inglês. Dia de jogo na Champions, tensão no ar. Passo o dia no interior do Estádio, entre o relvado, os corredores dos balneários e a sala de imprensa. Não é preciso muito tempo para perceber que essa tensão está mesmo é dentro de nós. O staff do Chelsea é invisível. A meio da tarde, nos mesmos espaços, os jogadores passeiam como todos fizéssemos parte do mundo. E fazemos, de facto. Lampard procura algo para lanchar, Makelele pisca o olho, sorri, trocam-se palavras, passa Mourinho, brinca, diz que não, não estou nada mais magro, conversa circunstancial mas respirando futebol. Nesses instantes percebe-se onde podem começar-se a ganhar os jogos. Não existem fantasmas, existe futebol de verdade. Humano, fora do campo. Feito de máquinas, dentro dele. Não há espaço para receios. Duvido que nos hipods ouçam o som dos Clash ou dos Sex Pistols, pais do punk que nos anos 70 nasceu nas mesmas ruas, mas há um carácter para um império.Se, depois, em campo, todo este elo ameaça partir-se, emerge Drogba.

Quando o jogo pára, chega a ir ter, um por um, com todos os jogadores e transmite-lhes garra, com gritos e gestos. Todos? Bem, quase todos. Há outro que, entretanto já pegou na bola, para, mesmo com o jogo parado, continuar a controlá-lo: Lampard. São os gigantes do futebol moderno.


Post Scriptum Deus: E eu, da televisão divina, vou-me regalando com uns toquezinhos na bola ali dos comandados do meu Mourinho. Sou um pé esquerdo fatal. Da última vez que jogamos contra o Inferno, eu, Deus dos Deuses, fiz 3 golos, com 2 assistências do São Pedro e uma da Madre Teresa de Calcutá... e la foram eles derrotados. A bola, para mim, não tem segredos. Eu é que os tenho para ti.

Um deus chamado Alejandro...


Falarei agora deste génio realizador. Dos 5 melhores filmes que visionei aqui do céu, 3 deles são, invariavelmente, criação da minha criação: Iñárritu de seu nome.


Mas antes, quero lembrar porque um dia criei a famosa Torre de Babel. Foi construída por mim na antiguidade, com o objectivo dos meus fiéis súbditos alcançarem o céu. Ao chegarem a uma altura considerável, resolvi destruír a Torre, e quando os homens caíram por terra, pú-los a falar línguas diferentes, para que desta forma ficassem impossibilitados de comunicar uns com os outros. Sim, é mais difícil atingirem-me dessa forma.


Falando no filme muito bem engendrado pelo meu querido Alejandro... Deixei-me subir aqui ao trono e falar-vos.


Ora bem:

Babel foi a muito aguardada, aí no planeta Terra, terceira longa-metragem do realizador mexicano Alejandro González Iñárritu, responsável pelo perturbador Amor Cão e pelo bem sucedido 21 Gramas. Comum a ambos os filmes – e também a Babel – é a estrutura em “filme-mosaico”, com várias histórias que se entrecruzam devido a um dado acontecimento.


Neste caso, o ponto que une as várias vidas é o disparo acidental de uma bala. Como essa bala se relaciona com as várias personagens do filme é algo que vai sendo descoberto a pouco e pouco, e não farei aqui qualquer género de revelação quanto a isso. Mas se a ligação de um acto a várias vidas é por si só fascinante, Babel deve ser entendido numa dimensão muito maior – a de um retrato quotidiano de várias culturas, breve mas admiravelmente pintadas por González Iñárritu com respeito e sensibilidade.


Tal como os filmes anteriores, há três vectores da história, o que equivale sensivelmente a três localizações. Marrocos, onde se encontra um casal de americanos de férias, onde vive a família de pastores e onde sucede o tiro que catalisa toda a acção (só aqui há pelo menos duas histórias). O México, onde a ama dos filhos dos americanos vai assistir ao casamento do filho, levando os meninos consigo porque não tem com quem os deixar. E o Japão, mais precisamente Tóquio, onde se desenrola essencialmente a história de uma rapariga surda-muda e do seu pai, cuja ligação à trama será percebida a meio da película. Em qualquer dos locais onde se desenrola a acção, a língua falada é a do sítio, ou do meio (no caso dos turistas, o inglês ou francês, apesar de se encontrarem no estrangeiro). A questão dos idiomas é de capital importância para o filme, já que será nessa noção de dificuldades de comunicação que reside a essência da obra – a tal evocação da Babel bíblica e do castigo divino de confundir os povos através da linguagem. Esse problema de “lost in translation” está exemplarmente patente na cena em que Richard, o turista americano, tenta falar com o médico marroquino acerca do estado da sua mulher por intermédio do guia intérprete, apercebendo-se o espectador através da legendagem as óbvias dificuldades de transmissão de ideias.

Quererá González Iñarritu evidenciar o contributo da globalização humana para essa incomunicabilidade?


Creio que a sua intenção será mais a de, subtilmente, transmitir uma mensagem de tolerância através da expressão da dor em situações extremas (o tiro, o deserto da fronteira, a falta de amor). O filme chama a atenção para algumas questões contemporaneamente relevantes, quase todas cimentadas na ideia de medo: o medo da imigração ilegal na fronteira entre os EUA e o México, o pânico do terrorismo, os preconceitos ocidentais (a questão do gelo, a reacção dos outros turistas perante a retenção do autocarro). Mas não é olvidada uma dimensão mais íntima, dada pela relação do casal de turistas ou pela maneira de lidar com a sexualidade, nomeadamente através da questão da nudez, bem explorada na história do menino marroquino que espia a irmã e na procura desesperada de contacto físico de Chieko. Gostaria de me reter precisamente no caso da jovem japonesa, pois a sua história é a meu ver a mais impressionante de todo o filme. Chieko não ouve e não fala (sei que eu, como Deus, não devia fazer humanos assim). Ao longo de todo o filme vai sofrendo progressivos abandonos. A mãe matou-se. Os rapazes do restaurante desprezam-na (“olham-nos como se fossemos monstros”, diz a uma amiga), o dentista expulsa-a e até o rapaz da discoteca (sendo que as cenas no seu interior e esta rejeição em particular atingem uma força particular) a troca pela amiga que consegue falar. Chieko passa todo o filme em busca de contacto físico, que provoca das maneiras mais brutais. A sua nudez de corpo incomoda menos que a sua nudez de alma – despojada de sentido e de amor-próprio, à mercê de todas as rejeições só porque não tem a capacidade de se dar pela palavra. Será assim tão importante o facto de Chieko ser surda-muda? Ou não estará a vida pejada de situações que em que a falta de comunicação e a necessidade desesperada de amor conduz à completa anulação de pudores numa perturbadora procura por sentir algo que não um vazio emocional? Talvez pela sua violência desarmante, a história de Chieko – que fecha o filme de maneira irrepreensível – seja a que mais incomoda.


Mas retornemos ao quadro geral.


Em Babel o espectador é seduzido por imagens de beleza inenarrável, um olhar admirado pelo mundo (o das montanhas norte-africanas, o da movimentada vida mexicana, o da noite de Tóquio…). A fotografia a cargo do génio de Rodrigo Prieto é pois de assombrosa magnitude. A música de Gustavo Santaolalla, mais uma vez autor de uma partitura de incisiva pulcritude, transporta-nos para dentro do ecrã, fazendo-nos sentir cada plano como humanos que somos, na nossa dimensão de cidadãos do mundo.


Mas também dos seus actores vive o filme. Apesar de os cabeças de cartaz serem Brad Pitt e Cate Blanchett, quem brilha com mais fulgor são Adriana Bazzara, como Amelia, a ama das crianças (o seu corpo desitratado correndo pelo deserto de vestido vermelho em busca de ajuda é uma das imagens mais fortes), e Rinko Kikuchi como Chieko, numa interpretação perturbadoramente realista digna de prémio. Kôji Yakusho mantém num registo calmo mas tocante o papel do pai de Chieko e Gael García Bernal tem um pequeno papel como Santiago, o sobrinho de Amelia, e desempenha-o com a garra que lhe conhecemos.


Menção ainda para todos os actores secundários e figurantes, sem os quais Babel não teria a dimensão elevada que tem, em escala e em qualidade. Poderoso filme este de González Iñárritu e Guillermo Arriaga (sim, porque acredito que o filme seja tanto do maestro realizador como do fabuloso argumentista). Estreado no final deste ano, constitui uma das propostas mais totais do mesmo. O júri de Cannes não estava equivocado quando lhe atribuiu o galardão para melhor realização. É verdade que Babel teve perfil para filme de prémios. Mas não é menos verdade que bem os merecia.


Numa palavra: Imprescindível.

"Eu criei Sigur Rós. Até que me deleitei com a genialidade com que me ultrapassaram" Deus.


Génios. Sigur Rós de seu nome. Aqui dos céus, desejo falar-vos, ainda atordido com a melodia deles, que me invadiu as células.


Fumo um cigarro. Crio outra nuvem no céu. E deixo-me falar para mim mesmo.


Quiseram criar momentos musicais impressionistas, capturando a essência de um local que, também graças a eles, ganhou contornos quase místicos.

Da Islândia, europeia mas ao mesmo tempo tão distante e desconhecida, os Sigur Rós fizeram-se notar com a sucessiva edição de álbuns com surpreendentes efeitos. Descobria-se um encontro entre diferentes sonoridades cujos resultados são, até hoje, inquestionáveis. Se, por um lado, os Sigur Rós são capazes de sensibilidade viciante, por outro, levam-na ao encontro de uma estética sinfonista que, procurando momentos épicos, não se deixa perder por exageros inconsequentes e megalómanos.


O mais recente resultado desta experiência é o álbum Takk (que significa "obrigado"), o regresso dos Sigur Rós a momentos de claridade musical, o antónimo do disco anterior, ( ), mais denso e opressivo. Entre o gelo nórdico e os vulcões que abundam pela paisagem, vêem a sua inspiração. Traduzindo, entre frieza minimal e sinfónica e o calor de uma interpretação dramática e emocional.


Tudo isto traduzido em quatro álbuns de originais e algumas edições paralelas, registos que se completam e, ao mesmo tempo, marcam transformações sucessivas. O grupo formou-se, em 1994, com Jon (Jonsi) Thor Birgisson, Georg Holm e Agust Gunnarsson, adoptando o nome da irmã de Jonsi, Sigurrós, nascida no mesmo dia. Von (1997) foi o primeiro álbum editado, assumindo uma estética pós-rock mas esboçando já outros destinos (Von teve como complemento um disco de remisturas, em 1998, conhecido como Recycle Bin. Seguiu--se Agaetys Byrjun, para muitos a obra-prima dos Sigur Rós, através de melodias irrepetíveis e uma musicalidade intensa. Para este segundo registo, a banda contou já com Kjartan Sveinsson nas teclas, e o baterista Agust seria substituído por Orri Pall Dyrason.Entre os álbuns ( ) (2002) e Takk, os Sigur Rós passaram ainda pela experiência que foi Ba Ba Ti Ki Di Do, um EP que reuniu os três temas que a banda compôs para o suporte musical de uma peça de bailado de Merce Cunningham (na qual participaram também os Radiohead). Depois de um álbum - ( ) - em que a luz que lhes conhecemos noutras ocasiões se escondeu (um álbum que orientou muitos a especular mais sobre os títulos do álbum e das canções e a descurar concentração na música que se apresentava), os Sigur Rós criaram Takk, um hino à emoção registada em Agaetys Byrjun mas escrevendo novos apontamentos noutras direcções. Sobretudo naquilo que os Sigur Rós vêem como o "seu" rock.


Takk mostra todo o sentido épico que sempre caracterizou os Sigur Rós. Glosoli, primeiro single, é um exemplo paradigmático, mostrando uma construção melódica em contínuo crescimento, partindo de um retrato sereno e terminando num êxtase sonoro (brilhantemente capturado num teledisco com a marca já inconfundível da banda islandesa). Os céus voltam a receber os Sigur Rós.


Se nunca ouviste um tema, se não tens um Cd que seja, podes ter a certeza absoluta que um dia, jamais perdoarás a ti mesmo essa falácia.

Afinal, o amor humano (logo, de todos vós, pequenos Deuses,) não passa de um problema neurotransmissor...


Lamento pedir-te, caro Deus, que pegues num lenço para limpar as lágrimas que subitamente te irão aparecer depois de leres mais uma profecia minha.

Preparado? Pois muito bem.
A realidade é nua e crua. O amor, aquele que toda a gente sente, que tu próprio sentes, não é obra da falta de ar no coração, ou um aperto no peito, obra minha, digo divina. É, simplesmente, uma reacção química por mim criada como um jogo de computador.

Os meus súbditos cientistas descobriram a Feniletilamina (um dos mais simples neurotransmissores) há cerca de 100 anos, mas só recentemente começaram a associá-la ao sentimento de amor. E eu, que desde que vos criei, programei tudo isso.
Adiante.
Ela é uma molécula natural semelhante à anfetamina e os meus súbditos suspeitam que a sua produção no cérebro possa ser desencadeada por eventos tão simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos. Uma espécie de affair da feniletilamina com o amor teve início com uma teoria proposta pelos médicos Donald F. Klein e Michael Lebowitz (génios que eu tão bem programei). Eles sugeriram que o cérebro de uma pessoa apaixonada continha grandes quantidades de feniletilamina e que esta substância poderia responder, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que vocês, pequenos deus, sentem quando estão apaixonados. A Dra. Helen Fisher demonstrou que a inconstância, a exaltação, a euforia, e a falta de sono e de apetite associam-se a altos níveis de dopamina e norepinefrina, estimulantes naturais do cérebro. Alguns pesquisadores afirmam que tu, ou vocês, humanos, inalam continuamente, pelos bilhões de poros na pele e até mesmo pelo hálito, produtos químicos voláteis chamadas Feromonas. Actualmente, vocês classificam de evidência intrigante e controversa o simples facto de comunicar com sinais bioquímicos inconscientes. Aqueles génios que defendem a existência das feromonas baseiam-se em evidências, mostrando a presença e a utilização de feromonas por espécies tão diversas como borboletas, formigas, lobos, elefantes e pequenos símios, todos criados por mim, Monsenhor.

As feromonas podem sinalizar interesses sexuais, situações de perigo e outras coisas. Mas só agora é que vocês, pequenos deuses, percebem o quão permanentemente emitem informações acerca das vossas preferências sexuais e desejos mais obscuros?

Diz-se pois, que o "amor à primeira vista" é a maior prova da existência destas substâncias controvertidas. As feromonas – atesto – produzem reações químicas que resultam em sensações prazerosas. Como o orgasmo. À medida que vocês se tornam dependentes da pessoa que eu tive o gozo que vos fazer amar, a cada ausência mais prolongada, vocês dizem-se "apaixonados" – a ansiedade da paixão, então, seria o sintoma mais pertinente da Síndrome de Abstinência de Feromonas. Com ou sem feromonas, é um dado que desde já deixo por adquirido, que a sensação de "amor à primeira vista" relaciona-se significativamente às grandes quantidades de feniletilamina, dopamina e norepinefrina no organismo.

Voltamos à questão inicial: até que ponto a paixão é simplesmente uma reação química ?O amor por cima das teorias. Apesar de todas as pesquisas e descobertas, existe no ar uma sensação de que a evolução, por algum motivo, modificou os vossos genes humanos, permitindo que o amor não-associado à procriação surgisse – calcula-se que isto se deu há aproximadamente 10.000 anos. Não me lembro da data, porém, não sofro de Alzheimer. Vocês, pequenos deuses homens, passaram realmente a amar as mulheres, e algumas delas passaram a olhar os homens como algo mais além de máquinas de proteçcão. Com respeito a todos os tubos de ensaio de sofisticados laboratórios e reaçcões químicas e moléculas citoplasmáticas divinas que criei, cito afinal, que deve haver algo mais entre o meu céu e a vossa terra...

Deuses apócrifos pacientes...




Provavelmente, caro Deus, já ouviu falar dos “Evangelhos Apócrifos”...
E eis que, como diria o Deus Figo, "pois que, logicamente, não?", dou por mim pensativo. Sim. Medito na paciência que é necessária para dissolver tão abaladora realidade. Digo, a paciência para escrever evangelhos é obra de verdadeiros génios. E, tal como qualquer génio que se preze, a fama só aparece depois do esqueleto estar a nú. Logo, pois que, logicamente, os génios apócrifos têm mais razões de queixa.


Meditando...
Mas que significado tem essa palavra tão estranha, cito “apócrifo”? Apócrifos são chamados os livros que apesar de atribuídos a um autor sagrado, não são aceitos como canônicos. E qual o exacto significado da palavra “canônico”? A palavra deriva de “Cânon”, que é o catálogo de Livros Sagrados admitidos pela Igreja Católica.
Sendo assim, e depois de pensar nesta clara antítese, coloco a questão: que critério a Igreja Católica utilizou para decidir se um livro, supostamente escrito por um autor sagrado, tem caráter apócrifo ou canônico?

Quando exploramos realmente o assunto, assim como verdadeiros Indiana Jones, vemos que a “escolha” é feita pela fé, para não dizer conveniência. O Senhor Santo Cristo que me perdoe a heresia. Os Livros Canônicos são os livros escritos por inspiração Divina. Mas de que forma podem saber quais foram e quais não foram inspirados por Deus?

O que é ainda mais interessante neste assunto é que a própria Igreja reconhece que boa parte desses Evangelhos Apócrifos foram elaborados por autores sagrados. Por que então não são incluídos na “categoria” bíblica? E o que é mais estranho, por que foram eles perseguidos e condenados durante séculos?

Com o passar dos séculos, o termo Apócrifo foi ganhando outros significados. Na antiguidade, designavam-se por obras de uso exclusivo de seitas ou escolhas iniciáticas de mistério. Mais tarde adquiriu o significado de livro de origem duvidosa, ou, segundo o Médio Dicionário Aurélio: “Diz-se obra ou facto sem autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou.” Presumo que tenha sido um deus dos meus.

É certo que deve ser muito difícil para a Igreja separar os textos que relatam os factos da vida e obra do mestre Jesus, dos que contam histórias sem autenticidade. Porém, a própria Instituição reconhece hoje em dia o valor de algumas destas obras, ou Evangelhos Apócrifos, os quais nos contam algumas passagens da Natividade, Infância e pregação do Avatar e sua progenitora.

Hoje, a Igreja Católica reconhece como parte da tradição, os Evangelhos Apócrifos de Tiago, Matheus, O Livro sobre a Natividade de Maria, o Evangelho de Pedro e o Armênio e Árabe da Infância de Jesus, além dos evangelhistas “aceitos”.

A maior parte destes textos apareceu nos séculos II e IV e atualmente são considerados “apócrifos”. Na realidade, a única diferença entre eles e os quatro Evangelhos Canônicos resume-se ao facto de que “não foram inspirados por Deus”.
Estes Evangelhos considerados apócrifos, foram publicados ao mesmo tempo que os que passam por canônicos, e foram recebidos com igual respeito e idêntica confiança e, ainda saliento, sendo citados preferencialmente nos primeiros séculos. Logo (adversativa), o mesmo motivo que pesa em favor da autenticidade de uns, pesa também a favor de outros. No entanto, somente quatro são aceitos “oficialmente”. Onde é que os homens, pequenos deuses, buscaram a prova de que estes últimos foram “divinamente inspirados”?

Devo lembrar, como vosso deus, que como Instituição, a Igreja tem os seus erros e acertos, pois apesar de ter os olhos do Senhor que não existe, é controlada por humanos. Portanto não nos esqueçamos que os Evangelhos Apócrifos, ou não aceites, ou jogados ao lixo, assim foram rotulados por humanos como nós, que enquanto nessa condição, incorrem em erros, ou os padres e bispos estão livres de erros? Se calhar até estão.

Já dizia o mestre Manuel João Vieira, na sua sátira à Igreja: "Os Abades, têm o prazer de apresentar... Masturbação, a bem da nação..."

A nanotecnologia divina...


Os pequenos Deuses da Nanotecnologia.

Os homens do futuro. Homens esses que mudam o mundo.

Tenho vontade de me debruçar sobre eles.

Apesar do caso dos famosos chip, considero que existe algo mais perigoso para nós, porque é algo invisível, do tamanho de nanopartículas. A nanotecnologia é uma realidade já desenvolvida por várias empresas, entre as quais o Cern, tal como também a Nasa. Trata-se de engenharia molecular, manipulação atómica e molecular de modo a criar engenhos de precisão atómica.

Um nanómetro (nm) é 1.000.000.000 vezes menor que 1 metro. É mil vezes menor que 1 mícron. Um nanómetro é do tamanho da distância entre os famosos átomos.

Cientistas já desenvolveram robots microscópicos para fins ultra dominadores.

Caso não acredite, irei deixar aqui um link, cuja fonte de informação poderá ver por si mesmo. Alguns cientistas querem desenvolver a “poeira inteligente”, uma nuvem de poeira de nanopartículas que, com o vento, viajará pela atmosfera e limpará o ambiente, o que pode também gerar a recolha de dados sobre o clima. Imagine agora partículas invisíveis, que nós respirámos, sem termos a mínima noção, partículas essas que possam espiar-nos e manipular-nos, ou recolher informações! Seria um controlo mundial invisível, indetectável e imparável. Ao mesmo tempo que não se vê. Os produtos alimentares podem até já conter nanopartículas e nós, pequenos deuses, não o sabemos. Talvez a carne até seja melhor nanotemperada.

A Nasa desenvolveu a nanotecnologia em meados de 1996. No Ames Research center têm 55 cientistas, 55 verdadeiros génios que desenvolvem aplicações de nanotecnologia.

A realidade é uma ilusão? Ou nós vivemos na ilusão daquilo que queremos acreditar por ser mais fácil assim?

O vendedor de sonhos...


Deus existe.
Vende-nos os seus sonhos.
Até ao dia em que nos cobra as prestações por sermos humanos, obra dele programada com defeitos.
E Deus tatua-nos a vida.
A tinta usada pode não ser a que esperamos, mas é a que nos cabe suportar sobre a pele.
Tatua-nos pela bênção de ter o prazer de, pelo menos uma vez na vida, olharmos verdadeiramente para o céu, mesmo que cinzento e carregado, e nos sentirmos com uma razão de viver que nos guie até à hora de poder dormir em paz, mergulhados para sempre no universo.

Num mundo de contrastes, onde existe Deus... Existe o Diabo.


O verdadeiro nome do Deus financeiro, Bill Gates de seu nome, é Willian Henry Gates III?Bem... o que há de atroz neste nome? Se colocar todas as letras do nome Bill Gates III num papel descriminadas uma a uma e transformá-lo no código ASCII (American Standard Code for Information Interchange) equivalente, e depois somar os números, obterá o número:

Bill Gates

B = 66; I = 73; L = 76; L = 76; G = 71; A = 65; T = 84; E = 69; S = 83; I = 1; I = 1; I = 1 =


666Coincidência?

Talvez.

Porém, vejamos o Windows95 e façamos o mesmo. E o mesmo para MS-DOS 6.22! Coincidência?

MS-DOS 6.22 -> 77+83+45+68+79+83+32+54+46+50+49 = 666

Windows 95 -> 87+73+78+68+79+87+83+57+53+1 = 666


Agora vem o mais medonho de tudo isto! Se tiver acesso a um "Excel 95" (não é o Excel do Office97)... façaa esta prova dos 9:- Abra um arquivo novo;- Posicione-se na linha 95. Clique o botão 95. Assim, a linha inteira ficará selecionada;- Pressione , para ir para a segunda coluna; Seleccione o menu "Ajuda (?)".- Seleccione o item "Sobre oMicrosoft Excel...".- Pressione ctrl + alt + shift e, mantendo-as pressionadas, seleccione a opção Suporte técnico na janela de ajuda.Ira aparecer uma janela com um simples título: the hall of tortured souls. Isto realmente é aterrorizante, mas ao mesmo tempo espectacular.Realmente não seria surpreendente que Bill Gates fosse o famoso "Anti-cristo" que tanto se fala, até porque já dizia a Bíblia que "...alguém poderoso vira e guiará o mundo para a destruição..." E Bill, o deus todo poderoso da informática, Gates, tem, sem dúvida alguma, esse tipo de poder nas suas mãos trilionárias. Mais de 80% dos computadores do mundo tem Windows e DOS (inclusivé os do famoso Pentágono). Se todos esses produtos tiverem algum tipo de pequeno programa camuflado (como este "Hall of Tortured Souls") isto pode dar-lhe o controlo de configurar os arsenais nucleares, fazendo estragos nos sistemas de segurança, e nos sistemas financeiros do mundo... entre outras pequenas coisas no mundinho que o resto do mundo é para ele.Tudo isso pode ser feito a partir da sua sede de controlo e não está longe da realidade! Somente usando o Internet Explorer, eles podem espiar o que temos no computador bit a bit, de cada cada vez que nos conectamos à internet.Talvez o fim do mundo esteja próximo. E que isto seja somente a ponta do iceberg.
Citação da Bíblia:"... e ele obrigou a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receber uma marca em sua mão direita ou em seu rosto, de tal forma que ninguém poderia comprar ou vender sem a marca, que e o nome da Besta ou o numero do seunome. (...) este número e 666." Apocalipse 13:16-18I
Isto é algo em que se deve pensar. Perder tempo para pensar. Um minuto que seja.Porque, se na Bíblia, no livro do Apocalipse, diz que sem o sinal da besta ninguém poderia ser capaz de comprar, vender, fazer transações comerciais etc, então, heis a minha pergunta.A Internet hoje em dia não e uma necessidade para se fazer negócios? Note-se que a Internet também e conhecida como a World Wild Web ou WWW.Outra forma que podemos escrever W e V/ (VI), assim:W W W = VI VI VI = 666
Isto dá mesmo que pensar... Não esta tudo encaminhando-se para a Internet? Comprar e vender bens, transações comerciais, enfim, o novo mundo. E a Microsoft não está sempre a tentar ter o monopólio da tecnologia dos softwares que produz, (e agora, principalmente), da Internet?
O Apocalipse também diz que "...a marca da Besta estará na mão e no rosto de cada um...". Se a Internet fosse, na realidade (como diz o Fernando Santos), o sinal da Besta, não estamos nós a começar a levá-lo nas nossas mãos e rostos?
Final e felizmente tudo se encaixa. (Ou tudo é apenas fruto da imaginação de um deus qualquer? Aí surgiria a questão do significado de imaginação coincidente)
Lembremo-nos. A famosa besta sem cornos salientes vem para enganar, roubar e destruir.
Assim, fique atento a respeito de Bill Gates e da sua a Micro(mega)soft.
Agora a pergunta. E se WWW é o 666? Ou Bill Gates é o famoso diabo? O que vamos fazer, tristes deuses? Vamos cancelar a nossa connexão que tantos euros nos custa só para ter a Internet? Não utilizaremos mais os produtos da Microsoft? Impossível viver sem ela nos dias de hoje. O futuro é internet. A vida passará a ser isto. Qual seria o resultado de apagarmos o explorer das nossas vidas? Lutariamos todos juntos contra o homem mais rico do mundo, em vão.
Se existe matéria, existe anti-matéria. Se existe homem, existe mulher...
Pois se existe Deus... Existe o Diabo...

Um cigarro fumado por deus...



Fumo um cigarro. Afinal, Deus fuma. Percebo agora a existência das nuvens.
Medito, aqui no cimo do meu céu, sobre o som dos meus neurónios imcunbidos de trabalhar. Chego a uma rápida conclusão persuasiva.
Na vida só existem duas coisas. Ambas intocáveis. Como neutrões, os fantasmas.
O amor.
O amor que sentimos pela pessoa amada.
O amor que sentimos pelos amigos.
O amor que sentimos pelo nosso pequeno mundo.
E o presente.
O presente, o tempo que vai sendo, que vai passando a todo o instante e vai querendo ser futuro. Porque o presente não morre.
Porque ele não nasce.
O amor e o presente. As duas coisas que existem realmente nas nossas vidas.
Sorrio.
O amor e o presente do tempo.
Tão verdade que até dá para brincar com esta dualidade do conceito vida, o Amor Presente. E pensar que a maior oferta, (como se fosse embrulho que abrimos todos os dias) que temos nas nossas vidas se chama simplesmente amor.
Olho o cigarro. Suspiro. Oiço Sigur Rós pelo Ipod.
Tornamo-nos reféns deles. Da vida. Do amor.
Somos escravos do presente. Sem ele não existe passado, não existe futuro.
Não existe nada.
Post Deus Scriptum: Nem o cigarro que foi futuro quando o desejei, presente quando o fui fumando, e as cinzas, o nada que lhe marca o passado.